quarta-feira, 4 de maio de 2011

Gastando o meu latim (por Andrey Schlee)

ADVOCATUS DIABOLI - Segundo fiquei sabendo, a figura do “advogado do diabo” foi criada pelo Papa Sixto V, em 1587, para atuar diretamente nos processos de canonização. Ou seja, ao “advogado do diabo” cabia representar contra o candidato a santo, logicamente defendido pelo Advocatus Dei. Processos longos, coisa muito demorada e cara, cheia de manobras espirituais, que envolve a confirmação de virtudes heróicas, passando pela beatificação até a esperada canonização. Considerando o número de santos da Igreja Apostólica Romana, o diabo não contou com advogados muito competentes (caso contrário ela não estaria no Inferno). Mesmo assim, em 1983, o papa João Paulo II aboliu o Advocatus Diaboli e os processos deslancharam! Um verdadeiro mutirão na Fábrica de São Pedro garantiu um recorde: 1300 novos beatos e 500 santos! O último deles foi ninguém menos do que o Beatus Ioannes Paulus PP. II (vulgo "O gaúcho"!).


Nota do BF: Acaso fosse chamado a atuar como mandatário do cão tinhoso no processo de beatificação de João Paulo II, usaria como prova derradeira contra o "Polaco dos Pampas" a fotografia aí de cima.
Caso encerrado!  Próximo...

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