quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

La paloma.



Quizás, quizás...

Pombinha da Paz,
onde estás?
No céu de Miró?
Num botijão de gás.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

A escolha de Sofia

    - Peito ou coxa?
    - ... Caráter!

*BF utilizando tirada espirituosa da Flor nesses dias natalícios. Minha garouta!

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Procotolo (Carlinhos Vergueiro*)

É o procotolo
É a cardeneta
É a falcudade
É o estaultuto
É o fenônemo
É o pogresso
E é sempre um crima
E aí vareia
E a largatixa
Que é o pobrema
Esta é que é a questã
Quanto menas vezes falar dela
É melhor
Com sastifação

*Ouvir uma ótima versão em https://letras.mus.br/carlinhos-vergueiro/

- Bicicreta cocrete cardeneta!
- Nossa! Ele fala tudo errado!
...
- Vim devolver o seu papagaio!
- Argum pobrema?

Grandes quadrinhos de Natal (Fernando Gonsales & Laerte)

- Aquele carro na porta da minha garagem é seu?
- Non

-Não acredito em Papai Noel!

- Você esqueceu do algodão pra fazer a neve.

domingo, 20 de dezembro de 2015

A DEFESA DA DEMOCRACIA


Manifestação de ALDYR GARCIA SCHLEE (sábado, 20 de dezembro de 2015) em ato político realizado diante do Teatro 7 de abril, na praça Cel. Pedro Osorio




Lamento que precisemos estar aqui, hoje, em praça pública para defender a Democracia. Lamento muito, porque, aos 81 anos, já não imaginava mais... ver a democracia ameaçada em nosso país.

E percebam que agora, já não são os bandidos fardados de ontem que nos ameaçam e ameaçam o povo brasileiro; agora são os filhotões da ditadura militar outrora acobertados na velha Arena, são eles que se arrogam a dar o golpe, disfarçados escandalosa e convenientemente de arenistas em pepistas e de pepistas em “progressistas”; ou disfarçados escandalosa e convenientemente de arenistas em pefelistas e de pefelistas em “democratas” – a contar ainda os metidos na conveniente, escandalosa e disfarçada absorção do periclitante comunismo do PCB pelo pseudo socialismo direitoso do PPS; – e a contar ainda o constante e inabilitante afundamento político-eleitoral do outrora democrático e promissor PSDB, nas suas sucessivas derrotas nacionais e nas ridículas brigas internas de seus caciques, que transformaram o partido, agora, na desarticulada máquina que se quer escandalosamente, disfarçadamente e convenientemente, detonadora e propulsora do golpismo brasileiro, com o irrestrito, incondicional e mal-disfarçado apoio (como não poderia deixar de ser) das máximas entidades patronais da indústria, do comércio, da agricultura... e de toda a mídia monopolista com elas mancomunada no país inteiro, chancelando, difundindo e propalando as campanhas de desinformação, ignorância, intolerância, ódio, rancor, mentira, injúria, difamação e calúnia, especialmente contra a presidenta da República.

Fora Dilma, fora PT são expressões postas na boca de uma pobre gente – não de gente pobre – pobre gente que vemos por aí desinformada, ignorante, intolerante, cheia de ódio e rancor injustificáveis; e difusora irresponsável de mentiras grosseiras e de criminosas injúrias, difamações e calúnias contra quem quer que seja o objeto de sua ira e raiva. Uma pobre gente – não uma gente pobre – que, portando contraditórios símbolos nacionais, inclusive a camiseta canarinho enxovalhada pela CBF, nem ao menos sabe, certamente, por que mesmo poderia desejar Dilma fora da presidência e o PT fora da luta política --a não ser para que, assim, não houvesse necessidade nem perigo de eleição, e os caciques seguidamente derrotados nas urnas não corressem risco de mais um tombo eleitoral, capaz de conduzi-los ao ostracismo que os ameaça e que tanto merecem.

Tenho por certo que o golpe contra o qual nos manifestamos aqui, hoje, não haverá: a Justiça já corrigiu e recompôs os limites da ação política desencadeada pelo golpismo no Congresso. Mas a defesa da democracia continua.
Com ela, com a defesa da democracia, estamos comprometidos – o que significa estarmos comprometidos com a vontade do povo brasileiro, expressa nas urnas em eleições livres, democráticas e inquestionáveis que garantiram e garantem à presidenta Dilma Rousseff uma mandato que vai até 2018.

Não ao golpe!
Não à infâmia!
Não à mentira!
Não à injúria, à difamação e à calúnia!
E viva o povo brasileiro!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Crônica (ou choripan com guaraná)

Noite dessas,
no largo do Mercado,
tocavam Líber e sua banda.

Ao som de um candombe
o louco, radiante,
bailava sozinho.

O menino, fascinado,
acenava para o louco,
que gritava (mãos aos céus):
"bravo! bravíssimo!"