sexta-feira, 15 de março de 2013

"Polícia 24 Horas" - TV Bandeirantes


Idosa dando assunto para um "puliça", chamado por ela para atender "desinteligência familiar":
 - Meu falecido marido só tinha dois defeitos: 
 era mulherengo e vagabundo. 

Uno más


Acreditem! Garanto, porque eu vi: Freddie Mercury ressuscitou no Guarany. E é argentino!

Foi ontem à noite, quando do show do God Save the Queen, grupo portenho, cover do Queen. Todos os grandes hits dos originais ingleses foram muito bem tocados e representados (incluindo, evidentemente, os trejeitos do icônico vocalista).

I want to Break Free, Love of My Life, Somebody to Love, Crazy Little Thing Called Love, Radio Ga Ga, fizeram a alegria da plateia terceira-idadista.

Durante Bohemian Rhapsody muito neguinho soltou a franga. "Scaramouche, Scaramouche..."

domingo, 10 de março de 2013

Hugo, o opositor (por Juremir Machado da Silva*)


Antes de Hugo Chávez, a Venezuela era um enorme poço de petróleo jorrando no quintal de uma das elites mais corruptas do mundo. A partilha do saque era feita entre a democracia-cristã e a socialdemocracia. O auge da roubalheira deu-se no último governo de Carlos Andrés Perez, considerado um grande democrata pela mídia global. A população passava fome, a desigualdade grassava, a imprensa era sempre governista e tudo estava bem. Chávez tentou chegou ao poder pelo golpe. Não deu. Alcançou o seu objetivo pelo voto. Instalou-se com o pior e o melhor: tendência autoritária, personalismo, salamaleques de ditador e, pecado mortal, disposto a mudar as coisas.
Os mais tradicionais defensores do chileno Pinochet e dos brasileiros Médici, Geisel e Figueiredo, passaram a chamar Chávez de ditador. Em 2002, com apoio dos Estados Unidos, foi desfechado um golpe contra ele. Falhou. O tiro saiu pela culatra. Chávez radicalizou seu discurso antiamericano. Em seus 14 anos de governo, transformou a Venezuela no país menos desigual da América Latina. De repente, passou a ser criticado por fazer a Venezuela viver do seu petróleo. Onde já se viu tirar o petróleo dos ricos democratas para usá-lo em políticas assistencialistas em favor dos mais pobres. Populista!
Populismo foi um conceito inventado pela direita para desqualificar políticas assistenciais. Funcionou contra Getúlio e Jango no Brasil. Era um álibi para não se tocar nos interesses dos ricos. O antipopulista diz: o importante é criar empregos. Caso não se consiga, fica tudo como está. Não cola mais. As políticas assistenciais são praticadas por países desenvolvidos. São necessárias, embora insuficientes. Chávez fez o que tinha de ser feito. A maior mentira sobre a Venezuela é da inexistência de liberdade de expressão. Chávez não foi um exemplo de aceitação tranquila de pontos de vista opostos aos seus. Mas, até o último dia, conviveu com a crítica virulenta de jornais de oposição a ele: “El Nacional”, “El Universal”, “TalCual” e da tevê “Globovision”.
Como era bela a América Latina antes de Chávez e de outros como ele: a massa passava fome, o assistencialismo era feio, como não se conseguia alavancar o crescimento econômico para todos, o certo era deixar a plebe na miséria e esperar dias melhores. A mídia brasileira não chamava isso de usar as instituições contra elas mesmas nem de desvirtuamento da democracia. Os admiradores de Pinochet e de Geisel não discursavam contra o uso do petróleo por Caldeira, Perez e outros presidentes venezuelanos para alimentar seus bacanais. A Venezuela atolada na miséria e na corrupção não nos preocupava. Era democrática. Praticava a democracia da indiferença.
A democracia corrupta e excludente pré-Chávez era elegante, discreta, bem vestida, não fazia longos discursos, não cantava boleros, não recorria a heróis do passado para se legitimar. Roubava com solenidade. De democracia, tinha apenas o voto comprado, cabresteado, induzido, obtido com ajuda das mais modernas técnicas marqueteiras. Tudo ia  bem no melhor dos mundos até que surgiu Hugo, o opositor, e não parou mais de ganhar eleições, que deixaram de ser sinônimo de democracia.
*postado pelo autor hoje, no Correio do Povo, versão eletrônica.

sábado, 9 de março de 2013

Edob oterp vai às urnas

Neste sábado os maçons de todo o Brasil elegerão, entre três candidatos, seu novo Grão-Mestre. Lendo a respeito em jornal de hoje, lembrei-me desta genial tirinha do Angeli, que para mim consegue "desvendar" todo o mistério que cerca a Maçonaria e afins.


SOCIEDADE SECRETA

- Gotchor vurbik yste jdk esno sgret e tenobas.

- Pode repetir a última palavra?
- E tenobas!

- O que significa?

- Sabonete ao contrário.
- Ok. Pode prosseguir!

Ajoelhou, tem que rezar


O Cardeal Keith O'Brien, ex-chefe da Igreja Católica da Escócia, abdicou de sua sagração como Arcebispo (que ocorreria agora em março), pedindo perdão pelo seu "comportamento sexual abaixo do padrão esperado". Consta nas informações veiculadas pela Igreja, que foi apurado que O'Brien "agia de forma inapropriada nas orações noturnas".

Segundo os depoimentos de alguns jovens coroinhas, a "conduta sexual imprópria" de O'Brien começava sempre com pequenos chistes, propondo à gurizada papa-hóstia: "vem cá que o tio vai te mostrar o Johnny Walker!", ou perguntando ao um ruivinho petiz: "quer ver o Famous Goose lá em Saint Andrews?".

Instado a trocar a batina pelo kilt (mas mantendo, portanto, o fole solto), de agora em diante o escocês passará a se dedicar à defesa dos "ensinamentos da Igreja sobre homossexualidade, celibato e contracepção".

sexta-feira, 8 de março de 2013

O encantador de cães


Bati essa precária fotografia lá em Punta del Este,
com a precária câmera do meu precário celular.
Se a cerquinha fosse em Caracas, a Globo
diria que o perro havia sido treinado pelo finado Chávez.

quarta-feira, 6 de março de 2013

Talcum at the ballroom

Glu, glu, salcifufu!
Morrisey, cantor e compositor inglês, ex-vocalista da banda The Smiths, declarou ao site norte-americano Rookie que "se mais homens fossem homossexuais, não teríamos guerras". Disse também que "os homens que amam outros homens jamais matariam uns aos outros, mas os homens heterossexuais adoram matar outros homens. Eles até ganham medalhas por isso". E arrematou, quanto à guerra, que se trata do "aspecto mais negativo da heterossexualidade". Para Morrisey, o Bolsonaro às avessas, "guerras, exércitos e armas nucleares são essencialmente práticas heterossexuais". Encerrou a entrevista, dando uma canja. Cantou, à capela, versão em inglês de baianíssimo clássico imortalizado pela inesquecível Sarajane:

The Wheel

Let's open the wheel
Enlargerer
Let's open the wheel
Enlargerer
It's getting tight, please
Open the little wheel, please
Open the little wheel, please
Open the little wheel

Eike está chamando urubu de meu louro

Eike, quando ainda era Milionário,
fazia dupla com Zé Rico e pegava a Luma de Oliveira
Conforme a mais recente edição da Revista Forbes, o brasileiro Eike Batisa caiu bastante no ranking dos ricaços do planeta, passando da sétima para a centésima posição. De acordo com essa listagem, o mexicano Carlos Slim continua sendo o homem mais rico do mundo. Eike teve um prejuízo muito grande no ano passado, perdendo US$ 19,4 bilhões em razão da desvalorização das ações das suas empresas de mineração, energia, e construção naval. Estima a Forbes que a fortuna atual do brasileiro seja de US$ 10,6 bilhões (valor que o mexicano costuma usar para limpar a bunda). Com a necessidade de apertar os cintos em casa, o pimpolho dos Batista, Thor, teve de se desfazer de sua Mercedes McLaren. Daqui para frente, fará uso de um Chevette rebaixado para atropelar ciclistas imprudentes.