cartaz original |
Vi, ontem, na tv, o filme mexicano Cinco Dias Sem Nora. Achei muito bom, envolvendo questões próprias da cultura judaica.
Depois de mais de uma dezena de tentativas, a Nora do título consegue, com uma overdose, se suicidar. Sobra para seu ex-marido, José (de quem estava separada há vinte anos), a tarefa de enterrá-la. O filme se desenrola no interior do apartamento da falecida, onde seu corpo é mantido resfriado durante cinco dias, período coincidente com a Páscoa Judaica. Nesses dias chegam para o enterro o filho, a mulher e as duas filhinhas dele; uma tia míope; a empregada; um desconhecido, designado pelo rabino para rezar junto ao corpo, e o amigo/psiquiatra da finada. José se entrega a reminiscências de sua vida com a mulher, percebendo aos poucos que Nora usou a própria morte (com requinte de detalhes) para reunir aqueles todos em torno dela.
Cinco Dias sin Nora/ Nora’s Will, México, 2008, 35 mm, 92 min., Direção: Mariana Chenillo Elenco: Fernando Luján, Ari Brickman, Verónica Langer, Enrique Arreola, Juan Carlos Colombo, Marina de Tavira, Max Kerlow
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