Nesta entressafra de fatos interessantes, que valham a pena ser comentados, o Bipolar Flexível encontra-se - como facilmente podem verificar os fieis (e até os infiéis) leitores - sem muito assunto. O Big Brother, por exemplo, já foi "debatido" nas famigeradas redes sociais à saciedade; a Globo que o defenda da sanha neo-moralista que clama pela esconjuração do reality, tido por ofensivo à "família brasileira", à Liga da Senhoras Católicas. Embora engraçada, a sanha da "grávida de Taubaté" também já se esgotou nela mesma. Somente a famosa Velhinha da pacata cidade paulista em repentina evidência poderia acreditar que sob o fuleiro vestido da tal mulher havia mesmo quadrigêmeos. Ah, e essa foi a principal notícia até... até a materialização da tal Luísa, aquela que estava no Canadá.
No meio dessa pobreza toda, durante estas modorrentas férias de janeiro, o Brasil todo se voltou à nova paixão nacional: o MMA, confronto entre quasímodos bombados, com orelhas de couve-flor e cérebros de purê, sempre agradecendo ao "King of the Kings", se demolindo dentro de um "octógono", para delírio de uma plateia composta por quasímodos bombados, com orelhas de couve-flor e tatuados com passagens bíblicas e carinhas da Hello Kitty.
Já era o "Padrão Globo de Qualidade"! Viramos um grande "Programa do Ratinho"!
Estamos bregas! Eu, Michel Teló, Gustavo Lima e você!
A rede Globoboca é uma bosta, perdemos a vergonha e o rumo, não é possível que o tal do MMA seja empurrado boca abaixo da claque-média sem um protesto, sempre pronta a aplaudir tudo que lhe apareça pela frente.
ResponderExcluirGalvão Bueno é o maior chato mundial em todos os tempos, que saudade do humor do Silvio Luiz, insuportavelmente chato.
Ele consegue falar mais de si próprio do que do evento que está narrando, ele comenta pelo comentarista, larguei mesmo.
Saudade do Muhammad Ali, Joe Frazier e Mike Tyson pra encher de porrada os orelhas de couve com o Galvão junto.
As mulheres estão gostando mais do que os homens do programa da moda, Freud explica? deve ser a música do Teló de trilha sonora desses tempos, não há neurônio que não apodreça, esse lixo cultural vai nos levar ainda a urrar de quatro na floresta.
Os menininhos (???) da claque-média estão depilando as maminhas e aparando as sobrancelhas ( ui que medo!!!), apareceu na Globoboca a gente obecece.
Uma boa notícia, pode haver água em Marte...
Aldyr, o filósofo alemão Theodor Adorno disse: "O horror é que, pela primeira vez, vivemos num mundo onde não conseguimos imaginar um mundo melhor", olha a atualidade de algo dito no final dos sessenta, ele morreu em 69, parecia já prever a derrocada do capitalismo europeu e a chinelagem cultural, com a nossa colaboração, que também varreria o planeta.
ResponderExcluirO poder é de quem consome, reza a lenda capitalista, hoje quem consome saiu das lojas de 1,99 para os xópins comprando a rodo, sem nunca ter lido um grande livro nem visto uma peça de teatro ou filme ( sem falar na baixa escolaridade).
Despeja-se sobre a chamada classe "C" BBBs, MMAs e programas em que a estupidez e burrice são o show, manipulação pura.
Quem está consumindo este lixo está com poder de fazer feliz a grande mídia, sentiremos saudade do purê em nossos cérebros, o processo de desertificação parece irreversível.
Ocos voltaremos para nossas ocas, plim-plim....
Aldyr, vai em NPR music e ouve o disco inteiro, uma obra-prima inédita do maior de todos os tempos,
ResponderExcluirnão vou dizer quem pra não estragar a surpresa.
O Teló deles ou cada geração tem o cantor que merece.
Viveu 5 anos num mosteiro budista, compondo aos 77 anos, cada vez melhor cantor e compositor.