Meu avô, Arnaldo Rosenthal (este senhor ao lado), é nome de rua alí no Areal - quase em frente à Baronesa. O vô, que andava sempre de terno, gravata e chapéu, era extremamente formal e sério. A simples figura dele, mesmo para os netos, impunha um certo "temor reverencial". Já mais no fim da vida, apresentando claros sinais de senilidade, passou a permitir-nos um trato muito mais próximo. Nessa época, costumava recitar versos muito antigos, quadrinhas, coisas de almanaque (às vezes com um improvável sotaque lusitano).
Quando eu soube que o Vaz viajaria ao Vaticano (para acompanhar a sagração não-sei-do-quê do Bispo local), lembrei-me de uma dessas coisas que o vô buscava lá do fundo da memória dele. Era assim: "... principais pragas portuguesas: pulgas, piolhos, percevejos...". Isso começava bem antes, e seguia bem adiante, sempre com palavras iniciadas com a letra pê.
Ah, além do Vaz e de outros jornalistas, uma comitiva local, incluindo representantes do executivo e do legislativo, também se deslocou à Santa Sé para acompanhar a efeméride.
Então, para o Vaz e para o vô, vejam:
Via Varig(*), versátil Vaz viajou vetusto Vaticano. Voando, vaticinou veladamente: "Verei Venerável Vigário!". Vocacionado, vislumbrou-se vizinho virtuoso vulto. "Vitória, vitória!", vocalizou.
Vulgar viés!!!
Vasculhando volta, viu valoroso vice (Valneizinho), vários vereadores (vencedores/vencidos): "Velvet-Voice", Valdomiro, Velozo, Velocino... Voluptuosos, verbalizavam: "Votos, votos, votos! Votantes vibrarão! Viagem vingará vívida vantagem! Volume vindouros votos valer-nos-á vencimentos vitalícios!"
Vigilante, Vaz vociferou-lhes: "Vermes! Víboras! Vândalos! Voltarão vampirizando, vis vassalos???!!!"
Vexame!
*saudosa "licença poética". Outra opção óbvia seria a Vasp, mas nunca a TAP.
Quem quiser acompanhar as andanças do Vaz no "Velho Continente" é só acessar velhaguardacarloskluwe.blogspot.com
Vergonha vereador!
ResponderExcluirValeu valente Schlee!!!
Vaz Veni, Vidi, Vici!
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