Encerraram-se as Olimpíadas de Londres. As Olimpíadas que a Rede Globo cobriu como se fossem os Jogos Abertos de São Paulo. Eu, espírito de porco, cheguei a desejar que alguma coisa desse errado na organização dos jogos no "Primeiro Mundo". Que nada! Tudo saiu perfeito, às mil maravilhas. A festa foi linda, com grande participação popular desde a abertura até a extinção da pira. único senão foi a participação brasileira (em nome do Rio de Janeiro) na festa final. Não merecíamos ser representados por uma Marisa Monte sem voz, por um dublê do Chico Science e por um falso malandro, o tal de Seu Jorge. Ah, nem por índios de neon ou por ritmistas sob tamborins gigantes de péssimo gosto. A propósito, quem era a "famosa modelo internacional" que se fez presente ao centro do estádio, totalmente desajeitada?
Quanto aos jogos, propriamente ditos, tomei um fartão. Todos os dias, desde cedo, ligava a tevê na Record ou na Band Sports para acompanhar insólitas disputas de judô, taekendô, boxe, vela, ginástica disso e daquilo, remo, canoagem, ciclismo, tênis de mesa, arco-e-flecha, tiro de tudo que é jeito... e vôlei, basquete, handebol e, até, futebol.
Gostei. Consigo me envolver, torcer mesmo, em qualquer disputa. Às vezes até choro, especialmente quando o vencedor é o representante da República Dominicana, do Gabão, do Azerbadijão. Também pulo de alegria quando a Jamaica tripudia sobre os Estados Unidos nas provas mais rápidas do atletismo. Viva Bolt e a turma verde e amarelo do Caribe!
Não acho que o Brasil tenha ido mal. Somente o futebol mais uma vez decepcionou. E não foi só porque perdeu para o sub-23 do México na final. Decepcionou porque jogou contra ninguém durante todo o torneio e nunca mostrou um mínimo de qualidade que nos fizesse acreditar que ganharíamos a medalha de ouro (uma obrigação, nas circunstâncias) com sobras. Perdemos porque nosso time é ruim, com alguns jogadores fraquíssimos e outros que foram supervalorizados, não passando de novos Diegos e Robinhos, comandados por um bobalhão, que perderá o posto tão logo retorne ao Brasil.
Não tenho mais idade para fartão, já chega o da vida, não vi e não gostei.
ResponderExcluirInvejo vocês jovens, a Flor, que aguentam a seleção do Rafael e do boçal do Juan (se jogasse o que pensa) era o novo Joel Camargo.
Não foi titular nem na beira do rio, só o Mano não sabia, fora as histórias cabeludas.
Quer ver futebol? quarta tem Messi x Alemanha na ESPN.
Esta fotografia é interpretação do Kama Sutra ou esporte? não me vejo assistindo isto em casa, deve haver outra coisa na vida melhor para fazer.
ResponderExcluirFala professor..
ResponderExcluirConcordo com teu texto, e vibrei bastante com o Bolt "tirando onda" sobre o imperialistas em cada viroria. E antes que o comecem a chama-lo de "marrento", acho que naquela comemoração estava incluído tudo que não pode ser dito nas câmeras. Porém, a imagem que mais me enojou foi ver o "prefeito" do Rio de Janeiro recebendo a bandeira do COI e agitando a mesma como estivesse na Marques de Sapucaí... Ridículo. Este não é um país sério...
Abraço. Caju