Frequentava o Jardim da Infância do Grupo Escolar Nossa Senhora Medianeira, ali na Barroso, junto ao Círculo Operário. (Era 1966, e a Seleção ainda nem tinha perdido para Portugal, na Copa da Inglaterra.)
Na sala, as crianças se distribuiam em mesas redondas, cinco ou seis em cada uma. Numa tarde, na hora da merenda, um coleguinha pegou uma banana e começou a enfiá-la no gargalo de uma garrafa de refrigerante. Levantei-me e fui até a professora, fazendo queixa do comportamento inadequado do outro. E quem estava do lado da professora justamente naquele momento? Minha mãe, Dona Marlene, que também era professora do Medianeira. Nem sei se minha professora chegou a dizer qualquer coisa. Mas me lembro bem da cara da mãe e do que ela me falou: "vai para o teu lugar e deixa de ser dedo-duro!".
Pimba! Nos "rim"!
Hoje está na moda a tal "delação premiada". Está cheio de neguinho (e neguinha) dando o serviço para salvar a pele. São os que, por serem filhas da puta, tiram proveito exatamente dessa qualidade para se safar de suas filhasdaputices.
Com toda a certeza, não tiveram a sorte de estudar no Medianeira. Nem de terem sua trajetória maucaratista interrompida de modo cirúrgico por uma mãe atenta.
Defunto Cagüete (Bezerra da Silva)
Mas é que eu fui num velório velar um malandro
Que tremenda decepção
Eu bati que o esperto era rife ilegal,
Ele era do time da entregação
O bicho esticado na mesa
Era dedo nervoso e eu não sabia
Enquanto a malandragem fazia a cabeça
O indicador do defunto tremia
Que tremenda decepção
Eu bati que o esperto era rife ilegal,
Ele era do time da entregação
O bicho esticado na mesa
Era dedo nervoso e eu não sabia
Enquanto a malandragem fazia a cabeça
O indicador do defunto tremia
(Refrão)
Era caguete sim!
Era caguete sim!
Eu só sei que a policia pintou no velório
E o dedão do safado apontava pra mim
Era caguete sim!
Era caguete sim!
Veja bem que a polícia arrochou o velório
E o dedão do coruja apontava pra mim
Era caguete sim!
Eu só sei que a policia pintou no velório
E o dedão do safado apontava pra mim
Era caguete sim!
Era caguete sim!
Veja bem que a polícia arrochou o velório
E o dedão do coruja apontava pra mim
Caguete é mesmo um tremendo canalha
Nem morto não dá sossego
Chegou no inferno, entregou o diabo
E lá no céu caguetou São Pedro
Ainda disse que não adianta
Porque a onda dele era mesmo entregar
Quando o caguete é um bom caguete
Ele cagueta em qualquer lugar
Nem morto não dá sossego
Chegou no inferno, entregou o diabo
E lá no céu caguetou São Pedro
Ainda disse que não adianta
Porque a onda dele era mesmo entregar
Quando o caguete é um bom caguete
Ele cagueta em qualquer lugar
(Refrão)
Dá-lhe Bezerra! Pau nos dedos nervosos!
Maravilha de texto!!! o Bezerra é a cereja do bolo de comemoração de 2015, Bipolar Flexível forever.
ResponderExcluirEnquanto vestias a camisa do Medianeira, eu reclamava o corte do capita do tri(color) por Fidélis, touro sentado, é dose! diante do álbum de figurinhas da Copa.
No Medianeira eu não vestia camiseta, propriamente dita. Mas tapapó branco com gravata vermelha. E aquela camiseta do São Paulo que tinhas, era do teu ídolo Paraná?
ExcluirMataste a charada! Paraná foi o único que reagiu contra o lateral Morais, quando quebrou Pelé, no lance seguinte ele "chargeou" Carvalho, o goleiro, jogando-o com bola e tudo dentro do gol.
ResponderExcluirEra muito raçudo, batia com os dois pés, não tinha medo de cara torta, além de habilidoso.
O Edu (16 anos) era seu reserva.