No Santa Margarida, a cada início de ano, a tradição era mantida. Em fase de definição das turmas, nos primeiros dias de aula os professores novos sofriam. Como não conheciam os alunos e as folhas de chamadas não lhes estavam à disposição ainda, viam-se obrigados a passar uma folha de caderno, dessas comuns, para que nela fossem registradas as presenças, com as assinaturas da gurizada. A graça estava em ver a cara dos professores quando constatavam que a listagem final apresentava um número muito maior de assinaturas do que de alunos na sala de aula. Claro, entre as assinaturas dos presentes apareciam, invariavelmente, as de Pedro Álvares Cabral, Duque de Caxias, Joaquim José da Silva Xavier, Capistrano de Abreu e até do Tarzan Minhoca (ninguém mais sabe quem foi Tarzan Minhoca!), entre tantas.
Hoje o Tribunal Superior Eleitoral decidiu pela não aceitação do pedido de criação da Rede Sustentabilidade (nome dado ao partido político pelo qual Marina Silva pretendia viabilizar sua nova candidatura à presidência, em outubro do ano que vem).
Eram necessárias 492 mil assinaturas para que o pleito fosse acolhido, porém grande parte das assinaturas lançadas no documento encaminhado à Justica Eleitoral foram consideradas inválidas (ou seja, carecedoras de autenticidade formal).
De acordo com Carolina Bahia, na ZH de hoje, "...uma filiação de ocasião em uma legenda de aluguel mancharia a biografia de Marina". Ora, a biografia dela já está mais manchada do que lombo de cachorro Dálmata, afinal só deixou o PT quando foi preterida, na indicação de Dilma à sucessão de Lula. Depois, filiada ao Partido Verde, por lá ficou somente até perder o controle partidário para Sarney Filhote. De ambos saiu batendo o pezinho.
O negócio dela, então, é partir à procura nos classificados dos jornais, começando pela seção "aluguéis de partidos". Uma vez o Silvio Santos achou por lá o 26, lembram-se?
Assim, não tendo o TSE aceito as assinaturas de Pedro Álvares Cabral, Duque de Caxias, Joaquim José da Silva Xavier e Capistrano de Abreu (muito menos a do Tarzan Minhoca), acabou com o personalíssimo desejo de Marina de ter uma sigla só para ela. Agora Marina terá de recorrer a um partidinho qualquer, filiando-se a ele às pressas, para lançar-se candidata.
O negócio dela, então, é partir à procura nos classificados dos jornais, começando pela seção "aluguéis de partidos". Uma vez o Silvio Santos achou por lá o 26, lembram-se?
Feliciano: " - Encosta tua cabecinha no meu ombro e chora." |
Corríamos o risco de uma República Gospel do Brasil, vade retro!!!
ResponderExcluirMas o Lula também me inventa cada "liderença"...(e o PIG adota todos.)
ResponderExcluirFeito! O "26" acabou sendo o 40. Embora afirme que a presidência não seja um "pojeto" pessoal, Marina Silva caiu de paraquedas no PSB para quê, então?
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