O disquinho, com Os Santos |
Apesar de ter sido campeão da Copa Governador do Estado em 1972, no ano seguinte o Grêmio Esportivo Brasil (por causa dos sérios problemas financeiros que atravessava) viu-se na contingência de "licenciar-se", deixando, assim, de participar das atividades oficiais da FGF durante dois (longos) anos.
Voltou em 1975, numa divisão inferior (com Tino na zaga e Bino de centroavante!). O retorno xavante rendeu um samba, de autoria de José C. Braga, que, tempos depois, foi gravado pelOs Santos no lado B de um compacto simples de vinil (a raridade que ilustra esta postagem). Vale a pena ouvi-la no endereço http://www.blogxavante.com/2011/10/07/audio-volta-xavante/, apreciando os doídos versos:
O recesso terminou
O Xavante voltou
Ô ô ô ô ô
A alegria do povo chegou
O Xavante voltou
Ô ô ô ô ô
A alegria do povo chegou
Os contrários me diziam
O teu time fechou
Mas agora eu respondo
Nosso Xavante voltou
O teu time fechou
Mas agora eu respondo
Nosso Xavante voltou
O recesso terminou
O Xavante voltou
Ô ô ô ô ô
A alegria do povo chegou
O Xavante voltou
Ô ô ô ô ô
A alegria do povo chegou
O futebol da cidade
Estava acabado
Com a volta do Xavante
Ele foi ressuscitado
Estava acabado
Com a volta do Xavante
Ele foi ressuscitado
Os Santos foi o maior conjunto da zona sul nos anos 70, conheci o guitarrista que era amigo do Chicão do Direito, excelente violonista, também tocou nos Santos e advoga em Pelotas.
ResponderExcluirAldyr, alguém do timaço de 72 estava na volta em 75 ?
Compacto simples era o nome desse Tiranossauros rex, a música eu não conhecia.
abraço Angelo
BF: na volta do Xavante, em 1975, figuraram no time os ponteiros Vanderlei e Paulo Renato (o "Motorzinho"). Depois, em 77 o Luis Fernando retornou ao Rubro-Negro (jogando o inesquecível "Torneio Seletivo"). Aliás, no 3º Bra-Pel daquele torneio, no início do jogo, o Luis Fernando saiu lesionado (agredido pelo Darci Munique); no lugar dele entrou o Tadeu Silva, que acabou fazendo nosso gol da vitória e colocando o Brasil no Campeonato Brasileiro de 1978.
ResponderExcluirAldyr,
ResponderExcluirno meu livro - "O Clássico..." - existe uma referência à vinda do Tino (José Faustino Lúcio da Conceição) para o Brasil e o seu jogo de estréia, um amistoso contra a Portuguesa Pelotense, em julho de 1975 (cfe. jornal ABC - Ed. de julho de 75)
Já o seu primeiro jogo oficial foi contra o S. C. Riograndense, em 30/08/75, pela Copa Governador do Estado (cfe. blog Colecionador Xavante).
Como o Tino, eu também vim para Pelotas em 1975, para estudar no Santa Margarida, onde fui teu colega (o resto da história tu conheces...).
Até então, eu, com apenas 14 anos de idade, era torcedor tão somente do Grêmio de Porto Alegre, e do E. C. Arroio Grande da minha cidade, onde jogava no infanto-juvenil.
Foi a vinda do meu conterrâneo Tino para cá que me fez Xavante, uma das minhas maiores paixões no futebol desde então.
O mesmo Tino que, sempre contestado, jogou 253 partidas pelo Brasil, de 1975 até 1981, e que ainda hoje é uma referência do rubro negro (como o texto do BF demonstra), mais de 30 anos depois de ter deixado o Clube.
Para mim, que treinei contra ele, que joguei peladas junto e que fui amigo pessoal do Tino (o "fui", para quem não sabe, é porque o Tino morreu muito cedo, há mais de 10 anos), é um orgulho tê-lo como conterrâneo e como um dos símbolos da volta do xavante ao futebol.
E tem gente que ainda questiona o valor do "Passarela dos pampas"...
Abço.
Pedro Jaime
Semana passada, na coluna "Há 30 anos", da Zero Hora, estava a notícia de que, pelo octogonal final do Gauchão de 1981, o Xavante perdera para o Grêmio, no Olímpico, por 2x1. Nosso time: Flavio; João Batista (Bira), Tino, Clóvis e Miraglia; Gavião (Toninho Guerreiro), Leonardo e André; Peninha, Romário - que fez nosso gol - e Piava. Quer dizer: o Tino despontava na defesa de um time cujo mais alto devia ter 1m80cm(!).
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