sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Quem sabe faz a hora

 
A Ana Paula Maciel é a bióloga gaúcha que ficou conhecida mundo afora por ter sido (e mantida por dois meses) presa na Rússia em razão de sua participação, como ativista do Greenpeace, em uma operação/protesto contra a exploração de petróleo no Ártico. Ela deu uma interessante entrevista à Zero Hora (que foi publicada na edição de sábado passado do jornal).
 
Simpatizo muito com a Ana Paula, que demonstra em cada palavra e em cada atitude, um baita idealismo, uma baita consciência do seu papel. Mesmo presa, sem saber o que iria lhe acontecer na Rússia (com a possibilidade de ser julgada e condenada  por "pirataria"), sempre demonstrou serenidade e aproveitou cada momento (inclusive quando literalmente enjaulada durante as audiências) para dar seu recado de alerta ao mundo no sentido da necessidade de preservação ambiental, preservação da vida.
 
Disse ela: "Nós, do Greenpeace, trabalhamos em todos os países dessa maneira, pedindo e chamando a atenção para os problemas ambientais. E não é contra uma única companhia de petróleo. A campanha de salvar o Ártico engloba todas as companhias petrolíferas que estão indo para o Ártico procurar por petróleo. Todo o aquecimento global causado pelo uso desse combustível fóssil derreteu praticamente todo o gelo do Ártico durante o verão. Em uma única geração, a gente perdeu mais de metade de todo o gelo ártico durante o verão. Isso abriu mais fronteiras para que eles pudessem ir mais ao norte procurar petróleo onde era inacessível antes. É um ciclo vicioso que não faz o menor sentido, é muito louco. Eu causo o aquecimento global procurando petróleo e usando combustível fóssil, aí o gelo derrete e eu vou lá para procurar mais óleo e causar mais aquecimento global. Então, esse é um ciclo que tem de parar e que podemos controlar quando optarmos por energias limpas."
 
Ana Paula não está assustada. Está pronta para outra. Assim como aqueles que não ficaram parados vendo o tal Instituto Royal, em São Paulo, fazer "pesquisas" usando cachorros como cobaias. Sem esse pessoal, que não espera sentado, essas causas justíssimas sequer estariam hoje em discussão.
 

Um comentário:

  1. Sou mais a mulher melancia, tem natureza até no nome, não entra em gelada, a tal de Ana vai para o Ártico, a melancia vai numa Antártica de gelar por dentro.
    No fundo a gaúcha queria virar "celebridade" (vem de célebro) como a melancia, mas foi rebaixada na bundesliga.
    A melancia "pesquisa" no navio do Amaury Jr., conhece Galvão Bueno, Profexô Luxa.
    A ambientalista jamais pisará no castelo de Caras, nunca aparecerá no TV Fama.
    Pô!!! Aldyr, melhora o nível.

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