quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Jantar bá(rb/v)aro!

                      
                         De registrar: antes da postagem (azia) de ontem eu e a Nanda saboreamos o pratinho alemão que mereceu essa foto: salsichas tedescas, chucrute e pepino em conserva. Tudo acompanhado por uma Heineken (hecha en Puerto Rico!) e comprada em Rio Branco. Eno, Eno, Eno!

Ácido na úlcera

- Deu na ZH, na semana passada, que a Lya Luft ganhou o Prêmio Joaquim Felizardo, dado a ela pela Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre ("homenagem a artistas e projetos que tenham se destacado na contribuição para a cultura da Capital em diferentes áreas"). Em meados do século passado, nos campeonatos regionais, os times que não se classificavam para as finais disputavam um troféu. Ganhava esse troféu o campeão do denominado Torneio Consolação.

- Também na ZH vi um fac simile (bah!) da nova carteira de identidade do J. A. Pinheiro Machado. Desde não-sei-quando fez incluir no nome dele, oficialmente, o apelido "Anonymus Gourmet". Tá bem. Mas, pelo conjunto da obra, "Bobo da Corte" ficaria melhor! Voltaremos...

- Finalmente o Alcaide definiu seu novo secretariado. Suspiram aliviados o DP e o Espeto! Ademar Fernandes de Ornel (o "Vinte" dos meus tempos de faculdade, notório filhotinho da ditadura) ficou, no loteameno, com  a educação e o desporto. Viva! Agora vai...

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O nosso jogo


                           Lá em 1977 eu estava no último ano do colégio. Meu 11º ano de Santa Margarida. Aproximava-se o vestibular (e eu nem sabia ainda para que curso faria a prova no início do ano seguinte). O engraçado é que, numa perspectiva de agora, isso parece assustador. Na época não era! Não me lembro de nervosismo, ansiedade, cagaço por causa dessa indefinição. Nada!
                           Da metade do ano em diante eu e dois colegas, o Sergio e o Claudinho, passamos a estudar para o vestibular. Cursinho? Não. Em casa, com o pai. Duas ou três tardes por semana, algumas horinhas. Só português, literatura, redação e "conhecimentos gerais". Era muito bom! Dava gosto!
                           Além disso, aproveitando o resto dessas tardes, batiamos uma bolinha no jardim/calçada da frente de casa. A cerquinha de ferro, limite entre o jardim e a calçada, servia de rede. Daí que criamos provavelmente o futvôlei! O problema é que o Claudinho jogava demais e ganhava sempre. Aliás, sempre também tive certeza de que se ele tivesse virado um "profissional da bola" tinha ido muito longe (pelo menos mais do que às proximidades da rodoviária, no Satte Alam, onde é o homem de confiança do Cacá há anos).
                           Mas, muito mais importante do que a criação do futvôlei foi outra invenção a essa contemporânea: a do FUTSENSE (como, posteriormente ficou na família conhecido o jogo batizado originalmente como "Futebol Sensacional"), baseado livremente noutros então existentes: o tradicional "Banco Imobiliário" e o "Ludopédio" - do Chico (é, o Chico Buarque de Hollanda!). Eu e o Sergio, o Monstro (apelido que ganhou porque sabia muuuito de biologia, eu acho), construímos, cada um, a sua versão.
                           Desde então, passadas décadas, sempre que é possível - em encontros entre os primos - a proposta de uma rodada de Futsense nunca é desprezada. Então as cartas dos jogadores, dos técnicos e das surpresas são colocadas nos seus devidos lugares no tabuleiro (hoje desbotado) e o "dinheiro" é distribuído. Rola o dado e quem joga volta no tempo, comprando o Nelinho, vendendo o Rodineli, trocando o Beto Fuscão pelo Osni e pelo Oberdã. As regras - "consuetudinárias" como as leis da Inglaterra - são do conhecimento público (ou seja, nossas: minha, do meu irmão (grande aficionado!), dos nossos primos e, agora, dos sobrinhos). Ah, minha filha também conhece o jogo desde pequeninha (ao qual, de ouvir falar, chamava de "Futciência").
                           Mais de uma vez iniciei a modernização do Futsense. Novo tabuleiro, novas cartas - com jogadores atuais. O projeto inclui a digitalização de tudo. Moderno, bonito... Nunca fui adiante.
                           Acho que vai ficar como está, como uma lembrança bacana, de um tempo bacana. (PS: isso foi meio Caetano!)

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Gênese

                       Há tempos vinha segurando a ideia de "fazer" meu blog. Até já tinha tentado "fazer" o tal. Claro, por causa da minha reconhecida incompetência no uso dos meios informáticos, não consegui ir adiante  sozinho.
                Hoje, através da Flor - minha filha - estou postando (legal este termo!) neste blog, meu blog. Não, é claro, sem antes ter sido chamado de PATETA! por ela.
                Ah, outra séria dificuldade enfrentada para esta empreitada: um nome para o blog! Sugestões da Flor, da Fernanda (minha mulher)... umas ideias minhas... nada! Uns nomes soaram bobocas, outros mais bobocas ainda. Uns "nada-a-ver", outros pretensiosos demais. Então, quando pela enésima vez desistia de tudo, já indo ao banheiro, ouvi da Flor o comentário: "o pai é bem bipolar!". Pronto: BIPOLAR! Com dois polos, dois lados. Mas só bipolar não: BIPOLAR FLEXÍVEL, como o sistema de equilíbrio de poder vigente entre "ocidente" e "oriente" no pós-guerra, em plena guerra fria (lição lá dos idos de 1980, de alguma aula do pai, na Faculdade de Direito).
                Acusam-me as próximas (mulher e filha) dessa bipolaridade. Creditam isso ao meu signo zodiacal: o "terrível" escorpião. Bah, não é assim. Sou mansinho. Não vario tanto, mas... elas é que me aturam! Então, em homenagem às duas, fica o BIPOLAR e, por minha conta, o FLEXÍVEL.
                Vamos ver no que vai dar isso. Sem compromisso, a não ser com a eventual vontade de escrever - mesmo que para ninguém - o que me vier na cabeça. Tomara que menos bipolar e mais flexível.